Normalmente não existe vínculo mais amoroso do que o existente entre mãe e filhos.

É um vínculo de amor sem fim, mas a maternidade traz muitas obrigações com o bebê.

A influência de uma mãe no coração e na mente dos filhos é imenso, e o pior é que às vezes nem sempre só para o bem. Essa influência irá repercutir nos relacionamentos dos filhos pelo resto da vida.

É necessário que as mães exercitem uma autoridade emocional bem trabalhada, que gere crianças seguras e com o real sentimento de que são amadas.

Nosso mundo está repleto de exemplos de crianças que não conseguem criar laços afetivos bem trabalhados e que por sua vez têm tendência a comportamentos infratores e por vezes até destrutivos, numa tentativa de reorganizar aquela sensação de caos interior.

Em nossas discussões de pauta, falamos sobre como muitas mães desenvolvem, sem ninguém cobrar, o senso de que pelo fato de ter um filho elas necessitem se tornar mães perfeitas e infalíveis.

É natural que ao executar o importantíssimo cuidado físico ocorra também a transmissão de valores, hábitos e acabam transferindo junto, suas formas de ver o mundo. Nesse pacote ela também inclui seus conceitos e preconceitos.

Já parou para pensar que a formação da autoimagem positiva da criança está diretamente ligada ao   relacionamento entre mãe e filho e isso tende a acompanhar esse novo ser por toda a sua vida seja ela profissional, social e até na vida conjugal?

Sim, esse é um dos pesos em ser mãe.

Quando existe a falta desse vínculo ou falhas nesse relacionamento, normalmente haverá impacto na vida de seus filhos, criando comportamentos de prepotência, submissão diante de outras pessoas e até uma autoestima baixa.

Mas como dar conta de todas essas responsabilidades em um mundo onde cada vez mais as mães trabalham fora?

É normal hoje em dia, que com a inserção da mulher no mercado de trabalho, existam mães sobrecarregadas com dupla jornada, famílias com problemas, etc.

Nisso as mães acabam tendo sentimento de culpa por imaginarem que os filhos se sentem negligenciados ou cuidados de uma forma inadequada.

Se os conflitos e os traumas não forem bem trabalhados, poderão gerar legados indesejados na educação dos filhos, e essa herança acompanhará as gerações, porque os laços afetivos entre mães e filhos são fundamentais para a construção de um caráter saudável e comportamentos emocionais e sociais adequados.

As crianças, normalmente são mais impactadas pelas atitudes maternas do que paternas e isso costuma ser natural pelo tempo que ficam com a mãe.

Por isso recai sobre elas também a responsabilidade pela disciplina e pela função de moldar comportamentos determinantes na vida dos filhos quando adultos.

Quando os filhos dão certo foi fruto de uma boa família, mas quando dá errado é culpa da mãe. Parece familiar isso?

Harmonia Familiar vem através de suas ferramentas e cursos, direcionar aquelas que querem ser mães mais atuantes, menos culpadas e realocando seu tempo não somente para a família, mas também para si mesmas de forma racional.